No interior contam-se muitos “causos”. Um deles conta que
uma pessoa faleceu numa pequena cidade próxima de Bauru, às margens do Tietê.
Um motorista da cidade que estava em Bauru recebeu um telefonema para adquirir
uma urna funerária. Adquiriu, colocou sobre a carga e regressou para a sua
cidade.
Naquele tempo as estradas eram e barro, com raras
jardineiras, era costume pedir carona aos veículos que passavam. Como as
condições das estradas e os caminhões da época, a velocidade variava entre 30 e
40kmh. Os caronas se acomodavam sobre a carta.
Logo na saída de Bauru deu a primeira carona. Começou a chover
obrigando o carona se abrigar dentro da urna funerária. A viagem seguia e
aumentando o número de caroneiros. Numa altura da viagem o carona que se
abrigara na urna resolveu abrir a tampa para ver se a chuva passara. As pessoas
quando viram aquilo se assustaram e salvaram fora com o caminhão em movimento.