Coxinha não são as crianças torcedoras do Curitiba Futebol
Clube (atualizei a grafia), mas os que não forem petistas.
Para não ser coxinha tem que se mostrar obediente aos dogmas
doutrinários do lulopetismo e aprender a inventar uma porção de coisas do PSDB
ou do DEM. Estes partidos políticos nem existem mais, mas são ressuscitados a
todo o momento. Se não tiver inventividade para a invenção, basta espalhar o
que os outros inventaram. Enfim, terá que treinar a ser mitômano.
Tendo como base o que já se falou dos penas de aluguel, há
um processo de avaliação em que será testada a obediência aos dogmas lulopetista, demonstrar respeito obsequioso a
personalidades como Cristina Kirchner, Evo Morales, falecido Hugo Chavez e seu
herdeiro Nicolás Maduro e, principalmente, irmãos Castro. E a todos os
ditadores do mundo afora. E ser um distribuidor de mensagens mitômanas a
respeitos de coxinhas famosos. Se for comprovada a obediência depois de um ano de experiência, as
portas para o mundo não coxinha começam a ser abertas.
Os aprovados podem, por exemplo, abrir um blog com financiamento de verbas públicas, empresas estatais, bancos públicos,
etc. Ou então receber uma nomeação a um Ministério, um projeto, etc. Um
trabalho sacerdotal. Muitos encontros para reuniões. Para que os não coxinhas
sejam produtivos no seu sacerdócio e não se cansem, estas reuniões são feitas
em hotéis fazendas, pousadas, etc., num ponto equidistante e isolados (não
interessa a distância), todos de muitas estrelas.
Como ninguém é de ferro, as suas férias são gozadas em resorts, de preferência em praias vizinhas
às que foram a morada de Iracema.
Enquanto isto os coxinhas ralam-se financiando o sacrifício
dos não coxinhas, auto intitulados de intelectuais orgânicos.