quinta-feira, 19 de junho de 2014

Os intelectuais orgânicos e os Coxinhas

Coxinha não são as crianças torcedoras do Curitiba Futebol Clube (atualizei a grafia), mas os que não forem petistas.

Para não ser coxinha tem que se mostrar obediente aos dogmas doutrinários do lulopetismo e aprender a inventar uma porção de coisas do PSDB ou do DEM. Estes partidos políticos nem existem mais, mas são ressuscitados a todo o momento. Se não tiver inventividade para a invenção, basta espalhar o que os outros inventaram. Enfim, terá que treinar a ser mitômano.

Tendo como base o que já se falou dos penas de aluguel, há um processo de avaliação em que será testada a obediência aos dogmas  lulopetista, demonstrar respeito obsequioso a personalidades como Cristina Kirchner, Evo Morales, falecido Hugo Chavez e seu herdeiro Nicolás Maduro e, principalmente, irmãos Castro. E a todos os ditadores do mundo afora. E ser um distribuidor de mensagens mitômanas a respeitos de coxinhas famosos. Se for comprovada a  obediência depois de um ano de experiência, as portas para o mundo não coxinha começam a ser abertas.

Os aprovados podem, por exemplo,  abrir um blog com financiamento de verbas  públicas, empresas estatais, bancos públicos, etc. Ou então receber uma nomeação a um Ministério, um projeto, etc. Um trabalho sacerdotal. Muitos encontros para reuniões. Para que os não coxinhas sejam produtivos no seu sacerdócio e não se cansem, estas reuniões são feitas em hotéis fazendas, pousadas, etc., num ponto equidistante e isolados (não interessa a distância), todos de muitas estrelas.

Como ninguém é de ferro, as suas férias são gozadas  em resorts, de preferência em praias vizinhas às que foram a morada de Iracema.

Enquanto isto os coxinhas ralam-se financiando o sacrifício dos não coxinhas, auto intitulados de intelectuais orgânicos.