segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A urna funerária e os caroneiros


No interior contam-se muitos “causos”. Um deles conta que uma pessoa faleceu numa pequena cidade próxima de Bauru, às margens do Tietê. Um motorista da cidade que estava em Bauru recebeu um telefonema para adquirir uma urna funerária. Adquiriu, colocou sobre a carga e regressou para a sua cidade.

Naquele tempo as estradas eram e barro, com raras jardineiras, era costume pedir carona aos veículos que passavam. Como as condições das estradas e os caminhões da época, a velocidade variava entre 30 e 40kmh. Os caronas se acomodavam sobre a carta.

Logo na saída de Bauru deu a primeira carona. Começou a chover obrigando o carona se abrigar dentro da urna funerária. A viagem seguia e aumentando o número de caroneiros. Numa altura da viagem o carona que se abrigara na urna resolveu abrir a tampa para ver se a chuva passara. As pessoas quando viram aquilo se assustaram e salvaram fora com o caminhão em movimento.

Nenhum comentário: