sexta-feira, 12 de outubro de 2018

A falência do PT


Há algum tempo, deve ter sido no tempo na época do “mensalão” (não guardei o texto, como faço agora), uma continha para prever o tempo que o PT ficaria no poder. A minha reocupação aumentou porque era voz corrente entre os petistas de o partido ficar no por 50 anos. Quem tiraria o partido em 2052?

João Paulo Cunha um deputado influente do partido eleito deputado federal quando Lula foi eleito em 2002 declarou que as eleições não tinham sido uma campanha política, mas uma luta pelo poder. Sob as bênçãos de Lula este deputado foi alçado à presidência da Câmara. Mais tarde condenado e preso pelo processo o Mensalão.

O autoritarismo está no DNA do PT e tem na sua ancestralidade política o getulismo. Isto me motivou a fazer a continha. Se eu não estiver enganado, isto foi ainda o tempo do Orkut.

Getúlio ficou no poder durante 15 anos e o regime militar 21 anos. Imaginei 16 anos, tempo para o PT sair através das eleições. Infelizmente a conta deu certo, pois o petismo está entregando um país destroçado. Incluí neste tempo o mandato de Temer, vice do poste de Lula.

Não devemos esquecer que o mal que o PT fez ao país cabe também ao regime militar que não se preocupou em desenvolver uma mentalidade política dentro dos seus propósitos (teóricos). Ao invés disto governaram o país como estivessem comandando uma unidade militar e a Constituição como se fosse o RDE (Regulamento Disciplinar do Exército). Isto se deve, em parte vivíamos sob a guerra fria e União Soviética e China lutando pela divisão do “segundo mundo”, como relata Flávio Tavares no seu recém lançado livro “As três mortes de Che Guevara”.

A luta pela divisão do “segundo mundo” provocou o racha do Partidão com a criação do PCdoB.

Existe uma literatura recente que nos permite entender a onda anti-petista que emergiu nestas eleições e a renovação que está ocorrendo no Congresso (Mauro Cherobim).
(não editei o texto)

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