O
“sistema corrupto brasileiro” está assustado. Os seus membros sempre negaram
corrupção. Assim com o fez Maluf. Outro dia assisti uma entrevista dele e à uma
pergunta ele respondeu: eu nunca roubei. Não preciso roubar. Eu sou rico. Parece-me
que os procuradores de Nova Iorque não sabem disto ou não acreditam nesta
defesa. Mas, pelas suas declarações, ele sempre nega porque certamente sabe que
roubar é feio, que é crime.
Parece-me
(à caminho da certeza) que no âmbito do lulopetismo o roubo não é crime, que
roubar não é feio. Certa vez, há uns 40 anos, conversando com um comerciante no
Amazonas, ele me contava que nunca havia pago impostos; saía mais barato “molhar
as mãos” dos fiscais. A ideia dele é que o dinheiro público não é de ninguém,
não tem dono. É de quem pegar. Esta parece ser o entendimento dentro do
lulopetismo. O dinheiro da Petrobras, da Eletrobrás, etc., empresas públicas,
não tem dono. É de pegar. E se a empresa quebrar? Ora, se quebras, quem vai
reclamar? Não tem dono...
O
juiz Sérgio Moro com os procuradores federais na Operação Lava Jato mostraram
que o dinheiro publico tem dono, assim como as empresas públicas. Começou a
colocar na cadeia todos aqueles se apoderam do “dinheiro sem dono”.
Os
lulopetistas, donos da verdade (assim se acham!) não estão fazendo como Maluf,
negar que não roubaram, mas querem acabar com a operação Lava Jato porque está
estragando a opinião que a elite do poder possa dispor do dinheiro público a
seu dispor.
O
que mais me impressiona é que uma pretensa intelligentsia
teima a defender estes corruptos. Dos mais altos togados da República aos frequentadores
das despensas das universidades. Combater passou a ser chamado de golpe. Um “golpe constitucional”, a mais
nova jabuticaba lulopetista.
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