domingo, 3 de abril de 2016

Se correr o bicho pega; se parar o bicho come.

As minhas postagens "de oposição" têm me valido uma série de xingamentos. Não me lembro de todos. Alguns foram pesados, como de um vereador (do PT) de uma cidade catarinense e professor de história. Como seria o seu comportamento frente aos alunos  nos seus momentos de crise? A minha amiga que me apresentou disse-me que era “um amor de pessoas”. Os psicopatas são assim; seus comportamentos variam entre estes dois extremos. Mas como diziam o ilustre “filósofo” Vicente Matheus, “quem entra no fogo é para se molhar”. Ou “quem entra na chuva para se queimar”. Este deu mandei penteado macacos em alguns cantos do seu inferno austral.

Houve dois xingamentos que achei interessante porque mostra este maniqueísmo. A primeira foi de um ex-aluno que disse que eu “era um tucano disfarçado em intelectual”. Isto porque eu o corrigi de um viés de interpretação dele. O outro xingamento foi  recente, de que eu era um golpista de meia tigela.

Estes xingamentos não me aborrecem. Ao contrário, deixam-me satisfeito porque comprovam o autoritarismo do lulopetismo, um  autoritarismo rastaquera (no sentido informal, rude, ignorante) que, por isto mesmo, recorre à censura.

As gestões lulopetistas perderam as suas características políticas, adquirindo um viés policial. São tantas as estripulias que enchem o noticiário policial. Na época das eleições eu andei fazendo umas críticas à Dilma, que as falas delas se assemelhavam à de Dona Maria I, a Louca, mãe de D. João VI. Estas semelhanças têm se acentuado de forma relevante e tem chamado a atenção de psicanalistas.

As Assembleias portuguesas do final do século XVIII tiveram o juízo em aprovar o impeachment (usando o termo atual) de Dona Maria I, a Louca, transferindo o poder ao seu filho D. João VI. E o Congresso Brasileiro? Inerte. Em Portugal o poder passou o filho dentro das normas constitucionais e salvou o país, transformando a invasão de Napoleão numa derrota aos franceses.

Os parlamentares brasileiros parecem padecer de uma cegueira e uma surdez absoluta em face de uma grande parte ser movida por dinheiro sujo da corrupção. Do roubo, sejamos verdadeiros. Num Congresso em que inexiste oposição para chamar os governistas à fala. Uma oposição que aceita sem discussão juízes das altas cortes comprometidos (condição para a indicação) com os desarranjos políticos e econômicos do Executivo.

A justificativa é que não inventaram a corrupção e nem o roubo. Se já sabiam, ao invés de corrigir a corrupção e o roubo, aperfeiçoaram e institucionalizaram. A arrogância e o autoritarismo eram tão grandes que levou o partido a ignorar instituições que funcionavam mais ou menos livres do aparelhamento.

O futuro pode ser visto como péssimo ou “menos ruim”. Péssimo se Dilma não for impedida, pois o pais continuará com a corrupção e h´s a possibilidade de um conflito institucional perseguindo as instituições que combatem a corrupção  por deixará um pais arrasado, com Luís Inácio Lula da Silva como presidente de fato, mambembe e ilegal. O verdadeiro golpe antecipando a volta de Lula para 2016. Este é o golpe chamado “não vai ter golpe”. Mais se Dilma for impedida o seu sucessor encontrará um país arrasado,  com promessa de muita agitação dos chamados “movimentos sociais” em face da falta de verbas púbicas para s suas sobrevivências. Se correr o bicho pega; se parar o bicho come.


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