As minhas
postagens "de oposição" têm me valido uma série de xingamentos.
Não me lembro de todos. Alguns foram pesados, como de um vereador (do PT) de
uma cidade catarinense e professor de história. Como seria o seu comportamento frente
aos alunos nos seus momentos de crise? A
minha amiga que me apresentou disse-me que era “um amor de pessoas”. Os
psicopatas são assim; seus comportamentos variam entre estes dois extremos. Mas
como diziam o ilustre “filósofo” Vicente Matheus, “quem entra no fogo é para se
molhar”. Ou “quem entra na chuva para se queimar”. Este deu mandei penteado
macacos em alguns cantos do seu inferno austral.
Houve dois
xingamentos que achei interessante porque mostra este maniqueísmo. A primeira
foi de um ex-aluno que disse que eu “era um tucano disfarçado em intelectual”.
Isto porque eu o corrigi de um viés de interpretação dele. O outro xingamento
foi recente, de que eu era um golpista
de meia tigela.
Estes
xingamentos não me aborrecem. Ao contrário, deixam-me satisfeito porque
comprovam o autoritarismo do lulopetismo, um
autoritarismo rastaquera (no sentido informal, rude, ignorante) que, por
isto mesmo, recorre à censura.
As gestões
lulopetistas perderam as suas características políticas, adquirindo um viés
policial. São tantas as estripulias que enchem o noticiário policial. Na época
das eleições eu andei fazendo umas críticas à Dilma, que as falas delas se assemelhavam
à de Dona Maria I, a Louca, mãe de D. João VI. Estas semelhanças têm se acentuado
de forma relevante e tem chamado a atenção de psicanalistas.
As Assembleias
portuguesas do final do século XVIII tiveram o juízo em aprovar o impeachment
(usando o termo atual) de Dona Maria I, a Louca, transferindo o poder ao seu
filho D. João VI. E o Congresso Brasileiro? Inerte. Em Portugal o poder passou
o filho dentro das normas constitucionais e salvou o país, transformando a invasão
de Napoleão numa derrota aos franceses.
Os parlamentares
brasileiros parecem padecer de uma cegueira e uma surdez absoluta em face de
uma grande parte ser movida por dinheiro sujo da corrupção. Do roubo, sejamos verdadeiros.
Num Congresso em que inexiste oposição para chamar os governistas à fala. Uma
oposição que aceita sem discussão juízes das altas cortes comprometidos
(condição para a indicação) com os desarranjos políticos e econômicos do
Executivo.
A justificativa
é que não inventaram a corrupção e nem o roubo. Se já sabiam, ao invés de corrigir
a corrupção e o roubo, aperfeiçoaram e institucionalizaram. A arrogância e o
autoritarismo eram tão grandes que levou o partido a ignorar instituições que
funcionavam mais ou menos livres do aparelhamento.
O futuro pode
ser visto como péssimo ou “menos ruim”. Péssimo se Dilma não for impedida, pois
o pais continuará com a corrupção e h´s a possibilidade de um conflito
institucional perseguindo as instituições que combatem a corrupção por deixará um pais arrasado, com Luís Inácio
Lula da Silva como presidente de fato, mambembe e ilegal. O verdadeiro golpe
antecipando a volta de Lula para 2016. Este é o golpe chamado “não vai ter
golpe”. Mais se Dilma for impedida o seu sucessor encontrará um país arrasado, com promessa de muita agitação dos chamados “movimentos
sociais” em face da falta de verbas púbicas para s suas sobrevivências. Se
correr o bicho pega; se parar o bicho come.
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