segunda-feira, 12 de junho de 2017

Desejo de renovação

As revistas semanais deste final de semana e do final da semana passada bateram numa tecla só: do novo. Uma nova política, novos partidos, nova forma de gestão pública, e por aí vai: tudo novo. Mas como se as cabeças são velhas? Esta foi a proposta do governo que assumiu em 1964. Naquela época ainda estávamos sob os ventos da guerra fria. Primeiro mundo, os democratas; segundo mundo, os comunistas; terceiro mundo uma procura por “donos”. Lutava-se contra uma ditadura para substituí-la por outra.

Quem eram os generais que assumiram o poder em 1964? Eram os tenentes da década de 20. Quem eram estes tenentes? Eram os alunos e alunos dos alunos dos positivistas que derrubaram o império e desejavam instituir uma ditadura militar imbuídos de um positivismo trazido pelo Imperador Pedro II.

Quem os generais de 1964 derrubaram? Os “parafascistas” criados e alimentados por Getúlio que se diziam comunistas e/ou sindicalistas. Esta gente aparelhou as universidades para formar gente alienada que está alienando as crianças a partir das primeiras letras.

Como partir para uma nova formulação política, cultural, se as cabeças são velhas, carcomidas por teias de velharias longe  das realidades atuais.


Como renovar no meio de tanta decrepitude? 

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