domingo, 31 de dezembro de 2017

Gente, tome tento!

Gente!...  tome tento!...
Outro dia li uma declaração do Papa Francisco que o homem é o único animal que tropeça mais de uma vez na mesma pedra. O eleitor brasileiro também.
Diz o dito popular que o diabo não sabe das coisas porque é sábio, mas porque é velho. Quando Collor era candidato eu me sentia assistindo a campanha de Jânio Quadros. Jânio foi eleito e deu no que deu. Meu tio avô José queria saber por que eu não iria votar em Jânio. Disse a ele que se renunciou uma vez (renunciou de ser candidato e “desrenunciou”) voltaria a renunciar outra vez. Foi eleito e renunciou.  A sua renúncia provocou uma bagunça danada.
Collor fez campanha com o mesmo script de Jânio. Renunciou. Jânio “renunciou” para dar um golpe, mas o presidente do Congresso considerou verdadeiro o bilhete de renuncia e declarou vacante do cargo. O pedido era aguardar a chegada dele em São Paulo. O velho Havro da Presidência decolou de Brasília e pousou em Cumbica com um ex-presidente.
Jânio queria usar a vassourinha para limpar a sujeira e Collor queria limpar o Brasil de Sarney. Não que não merecesse, mas...
Collor foi eleito e deu no que deu.
Não vou falar de Lula porque todos nós sabemos no que deu e continua dando.
Agora vejo a campanha de Bolsonaro. Lembra a campanha de Collor com tiradas janistas. Sabemos o que deu com Jânio e com Collor.
Gente!...  tome tento!...



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