O CEO mundial da Scania esteve
aqui em São Paulo e deu uma entrevista para a ISTOÉ DINHEIRO. Descreveu os
projetos que o setor de caminhões tem desenvolvido e de como serão os caminhões
daqui a trinta anos. O que chamou a atenção é a perspectiva de nestas três
décadas não se usar mais combustíveis fósseis, mas a eletricidade e
combustíveis alternativos, como etanol, biodiesel, entre outros.
O que nos leva a pensar será as
novas formas de financiamento. Desde que adquiri a primeira impressora jato de
tinta notei que as fabricantes de impressora eram fabricantes de tinta e laser
fabricavam impressoras para vender tinta e toner. O projeto da Scania – e certamente
das demais montadoras de veículos – não é mais vender veículos, mas vender quilômetros
rodados. A empresa (Scania, é lógico) oferecerá um financiamento de quatro anos
e com toda a manutenção. O cliente ficará com as despesas de motoristas e combustíveis.
Podemos inferir que as
montadoras terão o controle do transporte
de mercadorias e de gente (o projeto inclui ônibus) e a logística. E interferirá,
de forma direta, nos países produtores de combustíveis, hoje na sua maioria com
governantes autoritários. Ditatoriais, melhor falando.
Para melhor informações, ler a
entrevista no link abaixo.
https://www.istoedinheiro.com.br/nao-queremos-mais-usar-combustiveis-fosseis/
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