13 de março de 1964, sexta-feira. 13 de março de 2015, sexta
feira.
O comício da Central do Brasil hoje completa 51 anos. Este
comício foi a extrema unção do governo Goulart.
As Centrais sindicais de 1964 organizaram o comício para defender
o governo de Joao Goulart e as Centrais
sindicais de 2015 organizam uma manifestação em defesa do governo Dilma. Lá e
cá, uma sexta feira. Lá e cá, um governo moribundo.
O número 13 é cabalístico. Nas duas datas junta-se a um dia
da semana também cabalístico: sexta feira. 13 é o número do PT na justiça
eleitoral e 13 é o numero da Vara Criminal da Justiça Federal que julga as
lambanças do PT nestes seus 13 anos de gestão.
31 é o inverso de 13. Foi a data de um golpe. Hoje vivemos num estado do direito. Poderá
haver um quarto impeachment na história republicana? Sim, quatro. Vamos
rememorar. A lei do Impeachment é de 1950, quando o Presidente era Eurico
Gaspar Dutra. Os dois primeiros impeachments foram após a morte de Getúlio.
Estava uma bagunça política danada, para se manter a ordem constitucional
Marechal Lott tirou a espada e impediu Café Filho e Carlos Luz e assumiu a presidência
Nereu Ramos. O terceiro não chegou acontecer; Collor renunciou antes de ser impedido.
O que teremos agora? Uma renúncia ou um impedimento?
Não sou supersticioso. Aponto somente as coincidências.
Há meio século mais um ano havia uma utopia: falava-se numa
república sindicalista; hoje os sindicatos defende um governo que corta benefícios
trabalhistas numa gestão inventada por um sindicalista.
Haverá a possibilidade de uma ressurreição?
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