Outro dia eu
assistia uma entrevista de Raul Jungmann e ele comentou que o PT não tem superego (parte moral da psique
que representa os valores da sociedade). A minha amiga Marilene Nunes alertou que o PT
também não tem o ego (levando em
conta o mundo externo: é o chamado princípio
da realidade. É esse princípio que introduz a razão,
o planejamento e a espera no comportamento humano). Sobra-lhe o id (instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes)?
Parece-lhe sobrar. Sobram-lhes impulsos que se distanciam da razão e que
se chocam com os comportamentos humanos.
O PT é Lula e Lula é o PT. Tenho ouvido os discursos de
Lula, em ambientes fechados com os seus seguidores mais chegados, orientados a
um desejo básico, um impulso, de manter o poder, que se desmancha como castelos
de areia sob a mais fraca garoa.
Ouvi de um comentarista que Lula tem como princípio não
ter princípio. Move-se por um impulso orgânico, como o da fome. Fome pelo poder
que lhe foge das mãos.
Tenho lido mensagens difundidas pelos MAVs
(Militantes do Ambiente Virtual) e os penas de aluguel do PT negando a corrupção, e se elas há, precisa de uma reforma política,
centrada no financiamento das campanhas eleitorais. O que uma coisa tem a ver
com as outra? Corrupção é crime e é desvio de finalidade da coisa pública. Para
a corrupção temos o código penal. Para o desvio de finalidade temos a demissão
a bem do serviço público.
Lula, destituído do ego e do superego, portador do princípio
de não ter princípio, segundo o cronista político, ocupa-se a discursos
ameaçadores à ordem pública. Ele e os seus asseclas. A falta de razão faz com
que o desarrazoado veja os outros como a sua própria imagem. Não tem a consciência
que nós não pensamos como os seus MAVs,
mas nos faz pensar: o que é que tem a ver a corrupção com a reforma política.
Tem, isto sim, com a reforma do código penal e demais legislação, tornando-os
menos leniente com os gestores públicos corruptos
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