domingo, 5 de abril de 2015

Os destituídos de ego e superego

Outro dia eu assistia uma entrevista de Raul Jungmann e ele comentou que o PT não tem superego (parte moral da psique que representa os valores da sociedade). A minha amiga Marilene Nunes alertou que o PT também não tem o ego (levando em conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade. É esse princípio que introduz a razão, o planejamento e a espera no comportamento humano). Sobra-lhe o id (instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes)?  Parece-lhe sobrar. Sobram-lhes impulsos que se distanciam da razão e que se chocam com os comportamentos humanos.

O PT é Lula e Lula é o PT. Tenho ouvido os discursos de Lula, em ambientes fechados com os seus seguidores mais chegados, orientados a um desejo básico, um impulso, de manter o poder, que se desmancha como castelos de areia sob a mais fraca garoa.

Ouvi de um comentarista que Lula tem como princípio não ter princípio. Move-se por um impulso orgânico, como o da fome. Fome pelo poder que lhe foge das mãos.

Tenho lido mensagens difundidas pelos  MAVs (Militantes do Ambiente Virtual) e os penas de aluguel do PT negando a corrupção, e se elas há, precisa de uma reforma política, centrada no financiamento das campanhas eleitorais. O que uma coisa tem a ver com as outra? Corrupção é crime e é desvio de finalidade da coisa pública. Para a corrupção temos o código penal. Para o desvio de finalidade temos a demissão a bem do serviço público.


Lula, destituído do ego e do superego, portador do princípio de não ter princípio, segundo o cronista político, ocupa-se a discursos ameaçadores à ordem pública. Ele e os seus asseclas. A falta de razão faz com que o desarrazoado veja os outros como a sua própria imagem. Não tem a consciência que nós não pensamos como os seus MAVs, mas nos faz pensar: o que é que tem a ver a corrupção com a reforma política. Tem, isto sim, com a reforma do código penal e demais legislação, tornando-os menos leniente com os gestores públicos corruptos

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