Hoje o golpe de 1964 está fazendo 51 anos. Muitos dizem que
é para esquecer, mas devemos lembrar, não esquecer nunca, para não cairmos
noutra situação daquela. Claro que os generais que presidiram naquele período
não enriqueceram, mas se verificarmos empresas que emergiram do anonimato
naquele período não foi como produtoras de riquezas. Como empresas de hoje que
estão escapar de falência pois não sabem viver sem a corrupção.
Não devemos esquecer, pois estamos caminhando para um regime
autoritário, que se espalha pela América do Sul, imaginado a partir de uma
reinvenção da história, o bolivarianismo. Temos que ter em mente um regime que
"comprou" mentalidades de quem não poderia "se vender", um
regime que, como cupim está corroendo as instituições poder dentro; um grupo
que está corroendo até a mais alta corte de justiça do país com membros que
deixam de lado a jurisprudência para se tornarem advogados de defesa de amigos
do poder. Não devemos esquecer que pessoas inteligentes se tornaram espécies de
zumbis num regime que nada mais faz que suga o trabalho dos trabalhos. Um
regime que se apropriou das pessoas que
deram sustentação ao regime militar que hoje dão sustentação a este regime que
aí está. Devemos pensar em nossos filhos, nos nossos netos, nas gerações
futuras que periga viver sobre este regime apodrecido, corrupto, mentiroso,
delinquente e extremamente perigoso.
Primeiro de abril é o dia da mentira. Não acordou os
brasileiros 51 anos passados (não havia a tecnologia de comunicações, redes sociais
como hoje, mas apesar disto havia o controle de mídia como o poder corrupto quer
hoje), mas vejo, neste momento, os brasileiros mais atentos.
Espero que 12 de abril seja o toque do clarim para uma nova
aurora.
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