quarta-feira, 1 de abril de 2015

Primeiro de abril de 2015

Hoje o golpe de 1964 está fazendo 51 anos. Muitos dizem que é para esquecer, mas devemos lembrar, não esquecer nunca, para não cairmos noutra situação daquela. Claro que os generais que presidiram naquele período não enriqueceram, mas se verificarmos empresas que emergiram do anonimato naquele período não foi como produtoras de riquezas. Como empresas de hoje que estão escapar de falência pois não sabem viver sem a corrupção.

Não devemos esquecer, pois estamos caminhando para um regime autoritário, que se espalha pela América do Sul, imaginado a partir de uma reinvenção da história, o bolivarianismo. Temos que ter em mente um regime que "comprou" mentalidades de quem não poderia "se vender", um regime que, como cupim está corroendo as instituições poder dentro; um grupo que está corroendo até a mais alta corte de justiça do país com membros que deixam de lado a jurisprudência para se tornarem advogados de defesa de amigos do poder. Não devemos esquecer que pessoas inteligentes se tornaram espécies de zumbis num regime que nada mais faz que suga o trabalho dos trabalhos. Um regime que se apropriou  das pessoas que deram sustentação ao regime militar que hoje dão sustentação a este regime que aí está. Devemos pensar em nossos filhos, nos nossos netos, nas gerações futuras que periga viver sobre este regime apodrecido, corrupto, mentiroso, delinquente e extremamente perigoso.

Primeiro de abril é o dia da mentira. Não acordou os brasileiros 51 anos passados (não havia a tecnologia de comunicações, redes sociais como hoje, mas apesar disto havia o controle de mídia como o poder corrupto quer hoje), mas vejo, neste momento, os brasileiros mais atentos.


Espero que 12 de abril seja o toque do clarim para uma nova aurora.

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